2º As - 2014/15

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domingo, 2 de dezembro de 2012

Relatório nº 30


Lições nº 57 e 58
19.11.2012
Sumário: O técnico auxiliar de saúde como potencial hospedeiro e/ou vector de infeções.
Situações de risco de potenciadoras de infeções: os contextos de prestação de cuidados na área de prevenção e controlo da infeção.
                Começamos por continuar a falar do preservativo, tanto feminino como masculino.
Preservativo:
·         Ter sempre um preservativo disponível.

·         Utilizar um preservativo para cada ato sexual. Este deve ser colocado antes da penetração, mesmo que não haja ejaculação.

·         Manipular o preservativo com cuidado de modo a não danificar o látex. Colocar o preservativo sobre o pénis ereto, segurando no reservatório de modo a evitar a acumulação de ar.

·         Utilizar um lubrificante adequado (hidrossolúvel) ou pomada espermicida, disponíveis nas farmácias. Não usar vaselina, óleos solares ou gorduras alimentares, todos estes produtos degradam o látex.

·         Não usar um preservativo danificado - seco, que cole ou com cor não uniforme.

·         Ter o cuidado de retirar o preservativo, segurando na sua base, depois da ejaculação e antes do fim da ereção, para evitar
derramamento do esperma
·         Não utilizar um preservativo já usado.

·         Conservar os preservativos ao abrigo do calor, da luz e da humidade.

·         Verificar regularmente a data de validade dos preservativos. Não usar um preservativo fabricado há mais de cinco anos.


Depois a professora entregou-nos uma ficha sobre potenciais alvos de infecções e fizemos a leitura da mesma, sublinhando os pontos mais importantes.


°         Potenciais alvos da infeção                                  
°         O/A Técnico/a Auxiliar de Saúde como potencial hospedeiro e/ou vetor de infeção
Durante o desenvolvimento do trabalho na área da saúde, tanto no atendimento direto ao paciente ou nas atividades de apoio, os profissionais de saúde entram em contato com material biológico. Como material biológico, referimo-nos a sangue, secreções e excreções tipo vómito, urina, fezes, sémen, leite materno, escarro, saliva e outros fluidos corporais. Estes materiais biológicos podem estar alojando microrganismos, por isso consideram-se estes fluidos de pacientes ou os equipamentos e ambiente que estiveram em contato com eles, como potencialmente contaminados por germes transmissíveis de doenças. Por não se saber se os micróbios estão ou não presentes nestes equipamentos, deve-se sempre considerá-los contaminados. Desta forma, na rotina de trabalho deve-se sempre estar consciente da importância de proteção ao manipular-se materiais, artigos, resíduos e ambiente sujos de sangue e/ou secreções.
Assim, o Técnico Auxiliar de Saúde como profissional de saúde é um potencial hospedeiro e/ou vetor de infeção: pode ser infetado ou servir de vetor para levar a infeção a outros doentes, colegas de trabalho e até para a comunidade.
Segundo as Precauções Básicas todos os doentes devem ser considerados como potencialmente infeciosos, assumir que todo o sangue e outros fluidos corporais podem estar contaminados e assumir que todos os objetos cortantes, usados, estão contaminados.
 Assim as estratégias de prevenção das IACS, baseadas nas Precauções Básicas, devem constar de:
 Higiene das mãos;
 Boas práticas nos procedimentos invasivos, como utilização de técnica asséptica;
 Limpeza, desinfeção e esterilização dos dispositivos médicos;
 Uso racional de antimicrobianos;
 Administração segura de injetáveis;
 Descontaminação dos equipamentos;
 Higiene ambiental hospitalar;
 Uso racional do equipamento de proteção individual;
 Uso correto e rejeição de cortantes e ou perfurantes;
 Encaminhamento correto após exposição;
 Correto programa de vacinação;
 Boas práticas no transporte de espécimes;
 Precauções com doentes que estão contaminados.
 Precauções com doentes com infeções epidemiologicamente importantes;
 Isolamento e colocação dos doentes colonizados / infetados conforme a via de transmissão.
 Higiene respiratória
Todos os profissionais de saúde devem cumprir as normas e orientações, na sua prática, de forma a prevenir e reduzir a incidência de infeções. Devem conhecer as Precauções Básicas de prevenção e controlo de Infecção a serem aplicadas em todas as situações. Da intervenção correta dos profissionais depende a real prevenção das IACS e a segurança dos doentes.
Apresenta-se, a seguir a Norma 2- Precauções Básicas - do HOSPITAL DE SANTA MARIA, emanada da COMISSÃO DE CONTROLO DA INFEÇÃO HOSPITALAR

1-       Norma 2 - Precauções básicas
 Estas regras pretendem prevenir a transmissão de infeções e proteger os profissionais de saúde. Devem ser aplicadas a todos os doentes atendidos nas instituições de saúde, independentemente do seu diagnóstico, situação clínica ou idade.
Esta norma deve ser afixada em local visível de modo a que possa ser seguida por todo o pessoal hospitalar.
􀂾 A lavagem correta das mãos e/ou a sua desinfeção (consoante os procedimentos a realizar) é a precaução fundamental.
􀂾 Usar luvas quando se manipulam fluidos orgânicos (exceto suor), material contaminado, ao tocar em mucosas ou pele não intacta e lavar as mãos após as retirar.
􀂾 Usar máscara adequada ao tipo de risco durante procedimentos que possam provocar aerossóis ou gotículas de fluidos orgânicos. Além da máscara, usar proteção ocular quando se preveja a ocorrência de salpicos.
􀂾 Usar bata ou avental para proteger a pele e a roupa sempre que se preveja a sua contaminação com fluidos orgânicos.
􀂾 Manipular a roupa suja de modo a prevenir a contaminação do pessoal que a manipula e do ambiente.
􀂾 Proteger com pensos impermeáveis a pele do pessoal que se apresente com soluções de continuidade.
􀂾 Manipular os objetos cortantes e perfurantes de forma a prevenir acidentes:
Não recapsular agulhas.
As agulhas não devem ser retiradas das seringas manualmente nem ser dobradas ou partidas.
Os materiais cortantes e perfurantes usados devem ser colocados em contentores apropriados, localizados o mais perto possível da área de utilização, devendo ser inutilizados logo que se encontrem preenchidos até 3/4. Devem ficar afastados de locais onde circulem crianças e indivíduos com perturbações do comportamento.
􀂾 Remover os derramamentos de fluidos orgânicos o mais rapidamente possível e limpar a superfície com água e detergente. Em caso de derramamento de sangue, deve usar-se de preferência, grânulos de dicloroisocianurato de sódio (NaDCC), ou em alternativa, desinfetar com hipoclorito de sódio. Ter em atenção que se houver vidros ou outros cortantes, estes terão que ser retirados previamente com uma pinça e colocados nos recipientes para cortantes e perfurantes. Devem usar-se luvas durante todo o procedimento e os resíduos devem ser colocados em saco apropriado para lixo contaminado.
􀂾 Colocar em quartos individuais, sempre que possível, os doentes com alterações de comportamento que torne difícil a manutenção dos níveis mínimos de higiene.


Concluímos o sumário todo. Conseguimos tirar bastantes conclusões nesta aula, como por exemplo, os cuidados que temos a ter a partir do momentos em que iniciamos a nossa vida sexual.

Bruna Sobreira, nº7

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