2º As - 2014/15

2º As - 2014/15

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Relatório nº48

Lição nº98 e nº99                                                                                                2014/01/27

Sumário: Como lidar com as sequelas do AVC:
                - Tipos de AVC
                -Sequelas (principais)
              Avaliação prática de alguns alunos.

 A professora iniciou a aula com a distribuição de uma ficha de trabalho: "Como lidar com as sequelas do AVC".
Iniciámos a sua leitura e análise com algumas intervenções pertinentes pelo meio, da parte da professora abordando o conceito esquémia e explicação aos alunos do que se trata um angioma e um aneurisma. *

Como lidar com as sequelas do AVC

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças do coração são a primeira causa de morte no mundo, responsáveis por cerca de 17,1 milhões de casos anualmente. Destes, 5,7 milhões estão relacionados ao AVC (acidente vascular cerebral), o popular "derrame".

Além do alto número de mortes, é alta também a probabilidade de o indivíduo que sofre um AVC - e que não recebe tratamento a tempo – ficar com sequelas, algumas muito graves. Elas são bastante variadas e dependem da região do cérebro onde aconteceu a lesão.
Confira abaixo os tipos de AVC e as principais sequelas que eles podem deixar no paciente. Quanto mais preciso for o seu diagnóstico, mais rápido um tratamento específico pode ser iniciado e mais probabilidades o indivíduo terá de resgatar a sua independência.

Tipos de AVC
O AVC isquémico é o mais comum e acontece quando falta sangue em uma determinada região do cérebro, levando à morte das células por deficit de oxigênio. O dano é grave e pode atingir de forma definitiva o cérebro, caso não seja tratado rapidamente e de forma eficaz.
O AVC hemorrágico acontece por algum tipo de má-formação (aneurisma, angioma), e o resultado é uma inundação de sangue no cérebro. Este é considerado mais perigoso em primeira instância e possui maior índice de mortalidade, pois o volume de sangue pode causar maiores danos cerebrais. Contudo, a longo prazo, o sangue é reabsorvido e as sequelas podem ser menores, quando diagnosticado a tempo e de forma adequada, evitando lesões isquémicas secundárias.

As principais sequelas

Paralisias
As sequelas do acidente vascular cerebral são decorrentes do tipo de lesão, da extensão e da sua localização. Geralmente, a área mais afetada é a região irrigada pela artéria cerebral média, causando paralisia desproporcional do lado contrário do corpo (em que, na maioria das vezes, o membro superior é mais afetado do que inferior).
"Por isso, é comum vermos pacientes que voltam a andar, mas ficam com os movimentos do braço muitos limitados", explica a Dra. Cristiane Isabela de Almeida, fisiatra e gerente médica do Centro de Reabilitação do Einstein.
Déficit Sensitivo
De difícil tratamento, a falta de sensibilidade causa uma sensação de anestesia parcial ou total do segmento do corpo afetado, e pode vir acompanhada ou não de dor. Muitas vezes, ele tem o movimento, mas como não sente, acaba por não utilizar a parte afetada.
"Para o indivíduo sadio, pegar um objeto é um ato normal, corriqueiro e automático.  Num paciente com déficit motor, este ato deverá ser planeado, visto que a pessoa deverá passar a calcular a distância, a força, o tipo de pressão, o peso. Em pacientes com sequelas sensitivas, este mesmo ato também vai precisar da compensação com a visão, além de todos os requisitos acima", conta a médica.
Afasia·
Em 95% das pessoas, o hemisfério dominante, onde se localiza o centro da linguagem, fica no lado esquerdo do cérebro. Por isso, é comum ao paciente que tem AVC do lado esquerdo apresentar paralisia à direita associada a um déficit de linguagem, chamada afasia, que se dividem predominantemente em três tipos:
·                               De expressão: pacientes que entendem melhor do que falam.
·                               De compreensão: o paciente pode ter fala fluente, mas sem significado e/ou coerência.
·                               Mista: é mais comum, e o paciente apresenta dificuldade de compreensão e de expressão.
Segundo a médica, os indivíduos afásicos têm a inteligência preservada e tendem a prestar atenção em dicas não-verbais que recebem do ambiente, em expressões faciais, musicalidade da voz, por vezes imitando movimentos e gestos das pessoas que os cercam. É como se tivessem que se comunicar por meio de uma língua com a qual não estão habituados.
Apraxias
Geralmente, acompanham a lesão do hemisfério dominante em que, além da dificuldade na fala, a pessoa perde a capacidade de se expressar por gestos e mímicas. Muitas vezes, este tipo de comunicação só se dá se for intencional, espontânea. Os tipos de apraxias mais comuns são:
·                               Construtiva: dificuldade de montar um quebra-cabeça.
·                               Ideomotora: dificuldade na expressão de gestos com significado – dar tchau, sinal de silêncio.
·                               Posicional/Espacial: dificuldade na localização espacial em si e/ou no outro, (direita/ esquerda, mapas).
O tipo mais grave é a de apraxia de marcha. Segundo a fisiatra, o paciente não está paralisado, mas perde a sequência de movimentos necessária para o ato de andar.
A apraxia do vestir-se, dificuldade na sequência de posicionamento e colocação de roupas, ocorre nas lesões de hemisfério não-dominante.
Negligência
Pode ocorrer em lesões do hemisfério não-dominante. E se caracteriza por uma falta de perceção da metade afetada do corpo, como se aquele segmento não lhe pertencesse.
É uma sequela muito grave, mas que, normalmente, desaparece ou se torna apenas uma desatenção depois dos três primeiros meses. Os quadros de negligência também podem ser de três tipos – motor, visual, sensitivo. O indivíduo tem o movimento, enxerga e sente, porém o cérebro não percebe estas possibilidades. "Essas pessoas não se importam com o que está acontecendo ao seu redor, falam em demasia e estão pouco comprometidas com o tratamento", explica a Dra. Cristiane Isabela.
Agnosia Visual
Lesão que acontece na parte posterior do cérebro (área de receção da visão), e que é conhecida por agnosia visual, em que o paciente não consegue reconhecer objetos visualmente.
Ele "enxerga, mas não vê". E isso pode influenciar negativamente inclusive o seu desempenho motor. E dependendo do local e do grau da lesão, a pessoa pode ter dificuldade em reconhecer rostos.
Déficit de Memória 
Outra sequela é o déficit de memória. E o mais comum é que os pacientes lembrem mais de coisas antigas do que de recentes. Se o paciente ''lembra que esquece", isso é, possui metamemória, a reabilitação é possível.
Lesões no Tronco Cerebral
Geralmente, estas lesões possuem quadros motores muito graves, pois causam paralisia nos dois lados do corpo além de déficits associados (estrabismo, paralisia facial, desequilíbrio, disfagia ou dificuldade para engolir).
Aqui, o paciente tem a capacidade mental intacta, mas apresenta grave incoordenação motora e saliva em excesso. "Podem parecer ter deficiência mental, devido à falta de coordenação também na fala.
Alterações Comportamentais
Na parte da frente do cérebro estão localizadas as funções mais nobres do ser humano. Dependendo do local e da extensão da lesão, o paciente pode apresentar quadro de apatia ou de agitação. Em quadros de falta de iniciativa, podem ficar sem apetite e sem vontade de beber água. Nos de agitação, tendem a ficar sem crítica social – falam sem pensar –, e na maioria das vezes, podem ser explosivas quando contrariadas.
Depressão·De acordo com a Dra. Cristiane Isabela, cerca da metade dos pacientes que tiveram AVC e ficaram com graves sequelas apresenta um quadro de depressão que necessitará de tratamento com medicação.
Diagnóstico preciso: tratamento adequado
É muito importante fazer um diagnóstico preciso e detalhado das sequelas do AVC para que o prognóstico seja o mais assertivo possível. Para isso, é necessário classificar que tipo de incapacidade o paciente apresenta e fazer uma análise do tipo de tratamento a ser feito. De acordo com a médica, sequelas moderadas apresentadas pelo paciente devem ser estudadas com mais cuidado, pois se não forem estimuladas, não apresentarão a recuperação possível. Qualquer problema negligenciado pode atrapalhar no tratamento e na qualidade de vida dele.
O cérebro nunca para de tentar encontrar novos caminhos de recuperação. As células que foram atingidas e morreram não se recuperam, mas as que ficam próximas da área lesionada, conhecidas por zona de penumbra, podem ser recuperadas pelo menos parcialmente com o tratamento.
O tratamento de reabilitação do AVC deve ter início precoce e ser conduzido por um médico fisiatra, que fará o diagnóstico e o prognóstico das incapacidades. Dependendo do quadro do paciente, membros da equipe multiprofissional serão acionados e juntos farão o planeamento das terapias – fisioterapia, hidroterapia, terapia ocupacional, fona audiologia, psicologia, neuropsicologia, enfermagem de reabilitação, nutricionista, ortoptista – somadas a equipamentos de alta tecnologia.
De acordo com a fisiatra, em geral, 85% dos pacientes voltam a ser independentes em suas atividades de vida diária (alimentação, vestuário, higiene) e marcha, se tratados precocemente e de forma eficaz. E o retorno para as atividades estudantis e profissionais vai depender mais das dificuldades cognitivas que o paciente apresentar do que do seu quadro motor.
A reabilitação atua em duas frentes: treinando o paciente para sua independência, com o potencial de função que ele já apresenta, e estimulando mecanismos de neuro plasticidade - enviando informações corretas para a zona de penumbra, tentando recuperar ou desenvolver a função perdida.


Trabalho de avaliação prática

Paciente portador de doença crónica que apresente dependência física;
Paciente idoso, com dificuldade de locomoção

Paciente com dependência física motivada por AVC

*Durante a análise da ficha de trabalho foram abordados alguns exemplos das principais sequelas de um AVC num paciente que são mais presenciadas no quotidiano.
Após a análise e discussão de exemplos sobre as sequelas de um AVC passámos à parte de avaliação prática onde dois alunos iniciaram a sua avaliação prática ficando por terminar.

A aula correu dentro da normalidade, os alunos mostraram interesse no tema trabalhado na aula, embora o sumário não tenha sido totalmente concretizado os alunos mantiveram uma boa postura para um bom ambiente de sala de aula.

relatorio nº 47


Lição n°96 97.                                                                                 23/01/2014
Sumário: Praticas dos cuidados de higiene e conforto a prestar ao doente acamado.
         Avaliação prática de alguns alunos.


Nesta aula continuamos a resolver a ficha de trabalho iniciada na ultima aula. Depois de terminarmos a resolução da ficha, fomos para a parte pratica da aula, onde treinamos dar banho ao doente, vestir e despir e posicionamentos
. Não chegamos a fazer a avaliação

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Relatório N°47_11°ano

Lição nº94/95
20/01/2014
            Sumário:
Produtos de eliminação vesical e intestinal; características, alterações e sinais de alerta de fezes e urina.
Preparação da avaliação pratica individual do módulo5


Nesta aula a professora mostrou-nos um ppt que continha as características normais da urina e das fezes e algumas alterações que devíamos ter em conta.



Na segunda parte da aula a professora  deu-nos a seguinte ficha de trabalho:


              Escola Secundária Afonso Lopes Vieira
         Curso Profissional Técnico Auxiliar de Saúde

Higiene, Segurança e Cuidados Gerais – 11.ºano

Módulo 5:– Cuidados na higiene, conforto e eliminação
                           Carga Horária: 50 horas -     Ano letivo 2013/14







Avaliação de procedimentos práticos
Tipo de procedimento: banho na cama do paciente acamado (com substituição da roupa de cama e apoio na eliminação) (1- Fraco; 2-Insuficiente; 3- Suficiente; 4- Bem; 5- Muito bem) 
Situação especial do doente______________________________________________________
Procedimento




Lavagem do cabelo





Lavagem dos olhos, nariz e orelhas




Lavagem do rosto





Higiene oral





Lavagem das mãos, braços e axilas




Lavagem: pescoço, ombros,
 tórax, abdómen e costas




Lavagem dos pés e das pernas





Lavagem dos genitais e
cuidados perineais




Despir/vestir





Substituição da roupa da cama





Higienização do colchão





Comunicação com o paciente





Colocação e remoção de arrastadeira




Colocação e remoção de urinol





Respeito pela privacidade/ intimidade




Colocação/substituição de fralda





Mudança de posicionamento





Posicionamento adequado





Organização do material necessário para o procedimento




Utilizar materiais de higiene e segurança para o cuidador









Nesta ficha a professora pediu-nos que nos quadrados em branco colocassemos o material necessário para realizar as tarefas que estão na primeira coluna.

Conclusão:
Não foi cumprido o sumário por falta de tempo mas foram abordados assuntos de interesse dos alunos.