2º As - 2014/15

2º As - 2014/15

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Relatório nº 39_ 12º Ano _ 2015/2016

Lição Nº 93 /94
03/ Dezembro /2015
Sumário:  
Continuação da resolução de uma ficha de trabalho. sobre confeção e conservação de alimentos.
Correção da ficha de trabalho.

Iniciamos a aula por uma breve conversação relativa á FCT que se estaria a aproximar.
Continuamos a resolução da ficha de trabalho já anexa no sumário anterior que poderá verificar aqui. 

Passámos então à correção da mesma:
1.       Selecione três regras a ter em conta  nas zonas de preparação de alimentos.
·     Os manipuladores de alimentos devem respeitar todas as regras de higiene pessoal, lavando as mãos no espaço destinado para o efeito, antes de iniciar cada tarefa;
·     Todos os equipamentos, bancadas e utensílios devem ser cuidadosamente lavados e desinfetados antes da preparação;
·     Na mesma bancada não podem existir alimentos crus e confecionados, ou alimentos na proximidade de lixos ou objetos sujos, de forma a evitar a contaminação cruzada;
2.       Indique quantas zonas de preparação de alimentos deve haver numa cozinha hospitalar.
O espaço destinado à preparação dos alimentos, deverá ser dividido em três zonas. Uma para a preparação do peixe, outra para a preparação da carne e outra para os produtos hortícolas.
3.       Comente a seguinte frase: os ovos quando sujos devem ser lavados  antes de os armazenar.
Falso, já que os ovos são revestidos de uma "barreira" que ao ser lavado é removida, deixando assim os poros da casca do ovo expostos aos microorganismos do exterior.
4.       Apresente duas regras a seguir na preparação dos seguintes alimentos:
Peixe espada
Deverão seguir uma sequência que assegure que o pescado e moluscos não estejam expostos mais que 30 minutos à temperatura de risco.
A compra ou congelação de peixe desfiado ou picado é proibida, devendo esta operação ser realizada na unidade de restauração, o mais próximo possível da sua confeção.
Pedaço de carne de vaca com o peso de 5kg.
·   Aquando da aquisição de carnes embaladas em vácuo, esta deverá ser retirada 2 horas antes da sua preparação, de modo a retomar a sua coloração natural e o odor a vácuo desaparecer. Durante este período a carne deverá estar armazenada em câmaras de refrigeração;
·   A preparação de carne picada deve ser realizada na unidade, o mais próximo possível da sua confeção;
Ovos para fazer um bolo
·   A quebra dos ovos não deverá ser efetuada nos bordos do recipiente onde o conteúdo destes vai ser colocado.
·   Os ovos devem ser partidos um a um, num recipiente à parte, antes de serem adicionados aos restantes, de modo a que, caso um ovo aparente estar estragado, possa ser rejeitado, sem necessidade de rejeitar todos os outros.
Couve lombarda
·   Rejeitar as folhas exteriores dos vegetais, que acumulam mais nitratos e outros poluentes, insetos, larvas e demais parasitas, e todas as partes velhas, pisadas, etc.;
·   Lavar em água fria corrente, para remover todas as poeiras e outros contaminantes;
5.       Indique a que temperaturas se devem armazenar os alimentos servidos frios e os servidos quentes.
Frios: menos de 4ºC
Quentes: mais de 63ºC
6.       Explique o que significa “zona de perigo” no que respeita à temperatura
Embora este seja mais lento, o desenvolvimento dos microrganismos dá-se entre os 4ºC e os 63ºC, sendo este intervalo designado "zona de perigo". Assim, é importante que as temperaturas de conservação se mantenham fora desta zona, mantendo-se os alimentos na zona fria (<4ºC) ou na zona quente (>63ºC).
7.       Indique duas formas de descongelar o peixe.

A descongelação do peixe e da carne deve ser realizada em câmaras de refrigeração separadas. ou no microondas, se o produto for confecionado logo de seguida


8.       Indique duas regras a seguir para fazer o empratamento da comida.
Nesta etapa deve-se respeitar todas as regras de higiene pessoal, nunca tocando nos alimentos diretamente com as mãos.
Usar sempre pinças, colheres ou espátulas adequadas para o efeito.
9.       Indique duas regras a ter em conta ao utilizar óleos para fritura.
·   O não aquecimento do óleo a temperaturas superiores a 180ºC;
·   A filtração do óleo após cada utilização e após arrefecimento, de forma a remover as partículas sólidas;


Conclusão:
O sumário foi cumprido.
A aula foi produtiva.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Relatório nº 38_ 12º Ano _ 2015/2016

Lição 91 e 92
01/12/2015
Sumário: Preparação e conservação de alimentos;
                Resolução de uma ficha de trabalho.

No inicio da aula a professora esteve a explicar qual a diferença entre os inquéritos e os questionários.

O inquérito é uma técnica de investigação que permite a recolha de informação directamente de um interveniente na investigação através de um conjunto de questões organizadas segundo uma determinada ordem.
Um questionário é um conjunto de perguntas que se faz para obter informação com algum objectivo em concreto.
De seguida analisámos a seguinte ficha: 
Escola Secundária Afonso Lopes Vieira
Curso Profissional Técnico Auxiliar de Saúde – 3º ano
Módulo 8: Cuidados na alimentação e hidratação
Carga Horária: 47 horas-57 Tempos    Ano letivo 2015/16
A docente: Teresa Cunha Pereira
Preparação e conservação de alimentos
As zonas de preparação devem ser limpas e desinfetadas imediatamente após a conclusão de cada tarefa, sendo ainda importante ter em consideração os seguintes aspetos:
·     Os manipuladores de alimentos devem respeitar todas as regras de higiene pessoal, lavando as mãos no espaço destinado para o efeito, antes de iniciar cada tarefa;
·     Todos os equipamentos, bancadas e utensílios devem ser cuidadosamente lavados e desinfetados antes da preparação;
·     Na mesma bancada não podem existir alimentos crus e confecionados, ou alimentos na proximidade de lixos ou objetos sujos, de forma a evitar a contaminação cruzada;
·     Não é permitido que a mesma faca ou tábua de corte contacte simultaneamente com alimentos crus e confecionados, e com alimentos de origem animal e vegetal;
·     Os alimentos deverão permanecer na “zona de perigo” (entre 4ºC e 63ºC) o menor tempo possível, apenas o estritamente necessário para a preparação, tendo a tarefa que ser realizada rapidamente e sem interrupções;
·     Todos os materiais devem ser utilizados apenas para uma tarefa, sendo lavados e desinfetados assim que esteja terminada;
·     Os alimentos devem ser colocados na câmara de refrigeração, devidamente acondicionados, após a sua preparação e até à sua confeção.
O espaço destinado à preparação dos alimentos, deverá ser dividido em três zonas. Uma para a preparação do peixe, outra para a preparação da carne e outra para os produtos hortícolas. Cada zona deve estar devidamente identificada e equipada com o material adequado a cada preparação. Caso não seja possível a existência de três zonas distintas, por falta de espaço, a preparação dos diferentes tipos de alimentos deverá ser efetuada em diferentes momentos, desinfetando sempre o local depois de cada preparação. Para cada tipo de alimento a preparar devem existir tábuas de corte e facas de cozinha distintas.
A manipulação de alimentos crus deve efetuar-se em zonas distintas daquelas onde são manipulados os alimento confecionados. Nos casos em que a disposição do local não o permita, as operações devem ser separadas no tempo por uma fase de limpeza e desinfecção.
1.1.1  Preparação de carnes
Os procedimentos operacionais na zona de preparação de carnes (lavagem, corte e tempo de espera para confeção) deverão seguir uma sequência que assegure que:
·   Os produtos perecíveis crus de origem animal não estejam expostos mais que 1 hora à temperatura de risco;
·   As carnes de aves, coelhos e vísceras não estejam expostas mais que 30 minutos à temperatura de risco.
Em unidades de restauração deve-se ter sempre presente que:
·   Não devem adquirir carnes frescas para congelar;
·   Aquando da aquisição de carnes embaladas em vácuo, esta deverá ser retirada 2 horas antes da sua preparação, de modo a retomar a sua coloração natural e o odor a vácuo desaparecer. Durante este período a carne deverá estar armazenada em câmaras de refrigeração;
·   A preparação de carne picada deve ser realizada na unidade, o mais próximo possível da sua confeção;
·   Os enchidos a servir crus deverão ser previamente escaldados, devendo ser introduzidos em água a ferver durante 4 a 5 segundos.
1.1.2  Preparação de peixe
Os procedimentos operacionais na zona de preparação de pescado (evisceração, remoção das cabeças, descamação, lavagem, corte e tempo de espera para confeção) deverão seguir uma sequência que assegure que o pescado e moluscos não estejam expostos mais que 30 minutos à temperatura de risco.
No final de todas estas operações, os desperdícios gerados devem ser imediatamente retirados, realizando-se uma lavagem do pescado com água corrente.
A compra ou congelação de peixe desfiado ou picado é proibida, devendo esta operação ser realizada na unidade de restauração, o mais próximo possível da sua confeção.
Relativamente ao bacalhau, quer seja seco ou salgado, depois de cortado em postas, deve ser demolhado em água fria corrente. Em alternativa, pode ser demolhado em 48 horas, num recipiente coberto, com mudanças de água frequentes e, de preferência, em ambiente refrigerado.
1.1.3  Preparação de hortícolas e frutícolas
Todos os produtos hortícolas e frutícolas a serem servidos crus, incluindo as ervas aromáticas, têm que ser bem lavados e desinfetados. De modo sequencial, deve-se:
·   Rejeitar as folhas exteriores dos vegetais, que acumulam mais nitratos e outros poluentes, insetos, larvas e demais parasitas, e todas as partes velhas, pisadas, etc.;
·   Lavar em água fria corrente, para remover todas as poeiras e outros contaminantes;
·   Mergulhá-los numa solução de água e desinfetante apropriada, seguindo as indicações recomendadas relativamente à dosagem e tempo de ação;
·   Passar novamente por água fria corrente.
Depois de cuidadosamente lavados, desinfetados e preparados, os produtos a servir em cru devem ser guardados na câmara de refrigeração, devidamente cobertos com película aderente, até ao momento de servir.
1.1.4  Preparação de ovos
Devido à sua estrutura física e à casca coberta por uma fina camada protetora, o ovo encontra-se relativamente protegido de contaminantes. Mas, se a porosidade da casca é fragilizada, os microrganismos podem facilmente passar para o seu interior. Assim sendo, os ovos devem ser rejeitados sempre que a casca esteja suja, rachada, partida ou com manchas.
Com exceção dos ovos que irão ser servidos estrelados, todos os restantes devem ser partidos na zona de preparação de carnes cruas, tendo em atenção os seguintes aspetos:
·   A quebra dos ovos não deverá ser efetuada nos bordos do recipiente onde o conteúdo destes vai ser colocado.
·   Os ovos devem ser partidos um a um, num recipiente à parte, antes de serem adicionados aos restantes, de modo a que, caso um ovo aparente estar estragado, possa ser rejeitado, sem necessidade de rejeitar todos os outros.
·   As cascas, após ter sido partido cada ovo, deverão ser colocadas imediatamente nos recipientes de lixo e a superfície onde foram quebrados deverá ser lavada e desinfetada no final da operação.
A correta descongelação dos alimentos é muito importante na higiene e segurança alimentar.
Os alimentos devem ser colocados a descongelar com a devida antecedência, no máximo 72 horas, em ambiente refrigerado (temperatura entre 1 e 4ªC). Depois de totalmente descongelados, os produtos têm que ser consumidos no prazo de 24 horas, devendo, durante esse período de tempo, ser conservados na câmara de refrigeração.
Existem, no entanto, alguns alimentos de pequena dimensão, que podem ser retirados da câmara de conservação de congelados diretamente para a confeção, sem descongelação prévia. É o caso de legumes, batata pré-frita, rissóis, pastéis de bacalhau e mariscos.
Deve-se evitar que o alimento, durante e após a fase de descongelação, entre em contacto com o suco de descongelação, devendo-se por isso coloca-lo em grelhas de plástico ou inox, ou em tabuleiros adequados que permitam que os sucos escorram.
Todos os alimentos em descongelação devem estar cobertos com a própria tampa do recipiente, com película aderente ou com um saco de plástico transparente e, devem ser devidamente acondicionados nas prateleiras inferiores das câmaras de refrigeração.
Também se pode realizar a descongelação em micro-ondas, se o alimento for confecionado imediatamente a seguir.
A descongelação do peixe e da carne deve ser realizada em câmaras de refrigeração separadas. Se tal não for possível, os produtos devem estar cobertos, de forma a evitar contaminações cruzadas e mistura de odores.
Todos os recipientes e utensílios utilizados no processo de descongelação devem ser limpos e desinfetados o mais rapidamente possível.
Produtos que tenham sido descongelados nunca podem ser congelados outra vez.
A confeção é a última hipótese de destruição dos microrganismos que possam estar presentes nos alimentos. Para assegurar a sua destruição durante o processo de confeção (a quente) do alimento, a temperatura deve ser superior a 75ºC.
Na confeção de alimentos de origem animal, deve evitar-se a confeção de peças de carne inteiras com peso superior a 2,5kg, devido à dificuldade de se atingir aquela temperatura no interior da peça.
Deve-se ter em consideração, que destruição microbiana não depende somente da temperatura mas também do tempo a que o alimento se encontra submetido a essa temperatura e da sua contaminação inicial.
O processo de confeção deve ocorrer sem interrupções, devendo-se ter o cuidado de reduzir ao mínimo imprescindível toda a manipulação de um produto após a sua confeção a quente.
Na preparação de pratos, molhos ou sobremesas que não sofrem um processamento térmico ou com processamento térmico ligeiro, nunca devem ser utilizados ovos crus ou mal cozinhados, devido aos riscos que apresentam para a saúde.
Para este tipo de confeções dever-se-á recorrer ao uso de ovo pasteurizado, que pode existir sob a forma de ovo inteiro, só gema ou só clara.
Os ovos crus ou mal cozinhados não devem ser utilizados devido à presença de uma bactéria, a salmonela, que pode provocar toxinfeções alimentares. Por isso, os ovos devem ser sempre sujeitos a um intervalo de tempo/temperatura de que permita eliminar esta bactéria.
Os ovos possuem um período de conservação de duas a três semanas, devendo ser mantidos na embalagem de modo a controlar e respeitar o prazo de validade. Para sua conservação, as seguintes regras devem ser cumpridas:
·   Colocar os ovos em local fresco, seco e abrigado da luz;
·   Colocar os ovos com a extremidade mais estreita para baixo;
·   Armazenar os ovos longe dos alimentos de cheiro intenso (peixe, queijo, etc.);
·   Caso a preparação culinária destinada não utilizar a clara ou a gema, estas podem conservar-se no frigorífico durante 12 e 24 horas, respetivamente;
·   O ovo cozido com casca deve ser consumido no prazo de 4 dias, e 2 dias se estiver sem casca.
Recomendações na confeção dos ovos:
·   Ter as mãos lavadas para não se contaminar a casca;
·   Remover, com um pano seco, toda a sujidade (caso exista);
·   Lavar os ovos, apenas e somente, imediatamente antes da sua utilização;
·   Partir o ovo com um utensílio diferente daquele que vai utilizar na preparação/confeção;
·   Abrir o ovo para um recipiente vazio e diferente daquele que vai utilizar para a preparação/confeção;
·   Após a quebra dos ovos, colocar imediatamente as cascas no recipiente do lixo para não ficarem esquecidas em cima da bancada.
processo
tempo (minutos)
Quente
3 (água em ebulição)
Cozido
10 (água em ebulição)
Escalfado
3
Estrelado
4 - 5
Mexido
5 - 6
Omeleta
4 - 5
·   Lavar e desinfetar todos os recipientes utilizados durante a operação;
·   Após manipulação dos ovos, deve-se lavar as mãos com água e sabão líquido desinfetante, uma vez que a casca pode estar contaminada.

A temperatura ótima de multiplicação dos microrganismos responsáveis pelos problemas de saúde no homem situa-se nos 36-37ºC. Qualquer valor acima ou abaixo desta gama de temperaturas afeta o crescimento dos microrganismos mas não impede o seu desenvolvimento. Embora este seja mais lento, o desenvolvimento dos microrganismos dá-se entre os 4ºC e os 63ºC, sendo este intervalo designado "zona de perigo". Assim, é importante que as temperaturas de conservação se mantenham fora desta zona, mantendo-se os alimentos na zona fria (<4ºC) ou na zona quente (>63ºC).
2.1.1  Manutenção a frio
Os pratos confecionados mantidos em frio, até ao momento do seu consumo ou da sua regeneração, devem conservar-se a uma temperatura inferior a 4ºC. Para o controlo do tempo de conservação é necessário que as comidas sejam etiquetadas com a data da sua elaboração. Para evitar as contaminações cruzadas, as comidas devem ser tapadas até ao momento em que se proceda à sua regeneração e/ou serviço.
A manutenção de alimentos confecionados no frio não poderá ser por muito tempo. Isto porque o frio não destrói os microrganismos, apenas retarda o seu crescimento. Assim:
·   Os pratos confecionados a serem consumidos em quente, devem ser mantidos no máximo 5 dias em refrigeração, sendo aconselhável não superar os 3 dias.
·   Os pratos que incorporem ovo, nunca devem ser mantidos mais de 24 horas, a uma temperatura máxima de 8ºC. 
2.1.2  Manutenção a quente
Os alimentos a servir quentes devem ser mantidos acima dos 63ºC, até ao momento do seu consumo. Devem ser conservados em mesas, armários ou banhos quentes, a temperaturas de 80-90ºC, para que a temperatura interior seja superior a 63ºC.
O arrefecimento dos alimentos confecionados deve ocorrer o mais rapidamente possível, de modo a manter uma boa qualidade física e microbiológica dos alimentos. Após a sua confeção os alimentos devem ser arrefecidos, em menos de 2 horas, até aos 10ºC, sendo posteriormente acondicionados a temperaturas iguais ou inferiores a 4ºC.
O uso de células de arrefecimento rápido é recomendado. Este é um tipo de equipamento concebido especialmente para arrefecer alimentos, elaborados a quente, de forma rápida. Caso estas não existam, o arrefecimento deverá ser efetuado colocando o recipiente com o alimento num banho de água fria, introduzindo-o posteriormente na câmara de refrigeração.
Nunca se devem deixar arrefecer os alimentos à temperatura ambiente, durante um longo período de tempo, pois esta prática coloca os alimentos na “zona de perigo”.
O reaquecimento é o processo em que um alimento confecionado a quente e mantido durante um determinado tempo em refrigeração, volta a sofrer um tratamento térmico antes de ser servido. A temperatura de reaquecimento (ou regeneração) deve atingir os 75ºC em pelo menos 2 horas. Qualquer alimento reaquecido não pode ser refrigerado outra vez.
Durante a confeção de alimentos, deve-se ter em conta a possibilidade de poderem ocorrer contaminações químicas por via do próprio processo de confeção. É o caso da degradação dos óleos alimentares no decurso dos processos de fritura.
O aquecimento prolongado a altas temperaturas, com a presença de água e oxigénio contidos nos alimentos, provoca a oxidação do óleo de fritura originando compostos químicos tóxicos.
Existem algumas boas práticas que, se estabelecidas, permitem alargar a durabilidade dos óleos, nomeadamente:
·   O uso de óleos de boa qualidade, resistentes a altas temperaturas;
·   A implementação de uma prática de substituição de óleo, adequada e previamente validada, sendo totalmente proibida a junção de óleo novo com óleo usado ou dois tipos de óleo distintos;
·   O não aquecimento do óleo a temperaturas superiores a 180ºC;
·   A filtração do óleo após cada utilização e após arrefecimento, de forma a remover as partículas sólidas;
·   Não ultrapassar o número de frituras que um óleo pode suportar;
·   Proteger o óleo nas fritadeiras do contacto com o ar e da luz;
·   Esvaziar e limpar as cubas das fritadeiras após cada utilização.
3.  Serviço
Após a confeção, os diversos alimentos que compõem as ementas são empratados. Nesta etapa deve-se respeitar todas as regras de higiene pessoal, nunca tocando nos alimentos diretamente com as mãos, mas usando sempre pinças, colheres ou espátulas adequadas para o efeito.
Nas situações de self-service deve-se ter o cuidado de colocar os talheres destinados ao utilizador, inclusive os talheres de sobremesa, em saquetas apropriadas, juntamente com o guardanapo. Nas situações em que o consumidor se serve da quantidade desejada (pão, saladas, etc.), devem existir utensílios adequados e exclusivos para cada alimento, de modo a evitar possíveis contaminações cruzadas. Estes alimentos devem estar disponíveis em equipamentos protegidos (com tampa, porta, prateleira, etc.), de modo a impedir a queda sobre os alimentos de gotículas respiratórias, cabelos, objetos, pó, etc.
 Responda ás seguintes questões:
1.       Selecione três regras a ter em conta  nas zonas de preparação de alimentos.
~



2.       Indique quantas zonas de preparação de alimentos deve haver numa cozinha hospitalar.

3.       Comente a seguinte frase: os ovos quando sujos devem ser lavados  antes de os armazenar.


4.       Apresente duas regras a seguir na preparação dos seguintes alimentos:
Peixe espada

Pedaço de carne de vaca com o peso de 5kg.

Ovos para fazer um bolo

Couve lombarda


5.       Indique a que temperaturas se devem armazenar os alimentos servidos frios e os servidos quentes.





6.       Explique o que significa “zona de perigo” no que respeita à temperatura.



7.       Indique duas formas de descongelar o peixe.





8.       Indique duas regras a seguir para fazer o empratamento da comida.




9.       Indique duas regras a ter em conta ao utilizar óleos para fritura.




Na 2ª parte da aula concluímos a análise da ficha e a professora esteve a explicar como se formava um ovo.
A gema é libertada do ovário e depois "viaja" por uma série de órgãos internos da penosa até chegar ao útero, local onde o processo de formação do ovo termina com a solidificação da casca. O tempo total para que ele fique pronto é de aproximadamente 24 horas. Cerca de 30 minutos após botar o ovo, a galinha ovula uma nova gema que dará origem a todo o processo novamente. 

E assim terminou, concluímos tudo o que estava previsto para estas aulas e ainda aprendemos a preparar e a conservar alimentos.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Relatório nº 37_ 12º Ano _ 2015/2016





Licão nº 88,89,90
27-11-2015



Sumario: Aula pratica sobre transformações de dietas terapêuticas de uma dieta normal e com acrescento nutrientes.
Empratamento das dietas confecionadas nas aulas anteriores.



O módulo 8 tem como objetivo a divulgação e ensino das ciências da nutrição e alimentação. Por isso depois de muita teórica a professora propôs-mos fazermos uma aula prática sobre a modificação da dieta normal. A dieta normal pode ser modificada segundo alguns critérios químicos, físicos, e organoléticos. Para a aula prática a professora trouxe alimentos cozinhados  de casa para nós transformarmos. A turna formou 4 grupos aonde cada elemento transformou cada tipo de dieta.






Vídio  professora a explicar como alimentar um utente:




Dieta pastosa














A sua finalidade é favorecer a digestibilidade em situações especiais com acometimento de fases mecânicas do processo digestivo, como falta de dentes, dificuldade de deglutição e ainda em fases críticas de doenças crónicas, como insuficiência cardíaca e respiratória. Esta dieta, assim como a dieta branda, visa proporcionar certo repouso digestivo, porém em consistência menos sólida e mais tenra (Augusto, 2005). Em relação ao seu valor nutritivo, deve  aproximar-se do normal e a fibra também é diminuída ou modificada pela cocção.



 Preparações indicadas:

Leite e derivados (queijos cremosos, naturais ou coagulados);

Carnes (magra bovina, ave e peixe), moídas, desfiadas, souflês;

Ovo (quente,escalfado, cozido);

Frutas (cozidas, em purê, em suco);

Sopas (massas, legumes liquidificados, farinha e canja);

Arroz papa;

Óleos vegetais, margarinas, creme de leite;
Pão e similares (torradas, biscoitos, bolachas)

sobremesas (sorvete simples, geleiia, doce em pasta, pudins, cremes, arroz doce, fruta cozida, bolo simples);

Dieta Branda


Este tipo de dieta intermediária da dieta normal e da dieta pastosa. Possui consistência atenuada e menor quantidade de resíduos. A sua função, Segundo Augusto (2005), é facilitar e diminuir o tempo da digestão. É prescrita em alguns casos de pós operatório, algumas afeções gastrintestinais (naquelas em que a motilidade gástrica e a ação química do trato digestivo está debilitada), para pacientes com problemas de mastigação, e em casos de diminuída absorção, quando os alimentos ingeridos devem ter desagregação facilitada.

O seu teor calórico não  difere significativamente da dieta normal, sendo a  sua proximidade ao da dieta normal é desejada. Todos os ingredientes são modificados pela cocção (para abrandar as fibras, conferindo-lhes uma consistência menos sólida), o mesmo ocorre com a carne em relação ao seu tecido conetivo. Somente os alimentos mecanicamente brandos são incluídos.
Fritos, alimentos que fornecem resíduos não digeríveis, vegetais crus, a maioria das frutas cruas, cereais integrais, devem ser excluídos. Embora os condimentos também devam ser excluídos, alguns, tais como sálvia, o tomilho e a paprica são permitidos.



Preparações indicadas:

Salada cozida (vegetais cozidos temperados com molhos simples);

Carnes frescas cozidas, assadas e grelhadas;

Vegetais cozidos no forno, água, vapor e refogados;

Ovo cozido, escalfado ou quente;

Frutas (sumos em compotas, assadas, ou bem maduras, sem casca);

Torradas, biscoitos, pães enriquecidos (não integrais);

Pastelaria de forno, bolo simples, sorvete simples;

Sopas;

Óleos vegetais, margarinas;

Gordura, somente para cocção, não para gordura;

Evitar alimentos flatulentos



Dieta Líquida
É totalmente composta por preparações líquidas â temperatura corporal, às quais são adicionadas substâncias que permaneçam dissolvidas. Objetiva fornecer nutrientes de uma forma que exija um mínimo de esforço nos processos digestivos e de absorção (pós-operatórios, casos graves de infeção, transtornos gastrintestinais, etc.) e é indicada quando se deseja obter repouso gastrintestinal maior que nos casos anteriores.

Muitas vezes, pelas limitações impostas pela dieta líquida, ela pode apresentar baixo teor nutritivo, por isso a evolução para dieta semilíquida deve ser feita o mais breve  possível; em casos em que não seja possível, deve-se fazer suplementação vitamínica e/ou mineral, ou mesmo proteico-calórica, quando puderem ser utilizados produtos industrializados ricos em calorias, proteínas, vitaminas e minerais (Sustagem, Sustacal, Meritene, etc.) e ainda, clara de ovo, creme de leite, açúcar, farinhas etc. A dieta líquida propicia pouca saciedade, por isso deve ser administrada de duas em duas horas com quantidade de açúcar mantida no mínimo para não provocar fermentação e flatulência.


Preparações indicadas:

Leite, leite gelificado, iogurte, creme de leite, queijos cremosos;

Sobremesas: gelatina, geleia de mocotó, pudins, sorvetes;

Bebidas: chá, café, chocolate, mate, bebidas não gasosas, gemada, sucos de frutas e de vegetais coados;


Vídeo da Aula prática





Conclusão: A aula correu muito bem os alunos adoram a aula e gostaram da parte de serem eles a preparem as deitas e confecionarem os alimentos. Também  serviu de preparação para o teste