2º As - 2014/15

2º As - 2014/15

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Relatório nº 37_ 12º Ano _ 2015/2016





Licão nº 88,89,90
27-11-2015



Sumario: Aula pratica sobre transformações de dietas terapêuticas de uma dieta normal e com acrescento nutrientes.
Empratamento das dietas confecionadas nas aulas anteriores.



O módulo 8 tem como objetivo a divulgação e ensino das ciências da nutrição e alimentação. Por isso depois de muita teórica a professora propôs-mos fazermos uma aula prática sobre a modificação da dieta normal. A dieta normal pode ser modificada segundo alguns critérios químicos, físicos, e organoléticos. Para a aula prática a professora trouxe alimentos cozinhados  de casa para nós transformarmos. A turna formou 4 grupos aonde cada elemento transformou cada tipo de dieta.






Vídio  professora a explicar como alimentar um utente:




Dieta pastosa














A sua finalidade é favorecer a digestibilidade em situações especiais com acometimento de fases mecânicas do processo digestivo, como falta de dentes, dificuldade de deglutição e ainda em fases críticas de doenças crónicas, como insuficiência cardíaca e respiratória. Esta dieta, assim como a dieta branda, visa proporcionar certo repouso digestivo, porém em consistência menos sólida e mais tenra (Augusto, 2005). Em relação ao seu valor nutritivo, deve  aproximar-se do normal e a fibra também é diminuída ou modificada pela cocção.



 Preparações indicadas:

Leite e derivados (queijos cremosos, naturais ou coagulados);

Carnes (magra bovina, ave e peixe), moídas, desfiadas, souflês;

Ovo (quente,escalfado, cozido);

Frutas (cozidas, em purê, em suco);

Sopas (massas, legumes liquidificados, farinha e canja);

Arroz papa;

Óleos vegetais, margarinas, creme de leite;
Pão e similares (torradas, biscoitos, bolachas)

sobremesas (sorvete simples, geleiia, doce em pasta, pudins, cremes, arroz doce, fruta cozida, bolo simples);

Dieta Branda


Este tipo de dieta intermediária da dieta normal e da dieta pastosa. Possui consistência atenuada e menor quantidade de resíduos. A sua função, Segundo Augusto (2005), é facilitar e diminuir o tempo da digestão. É prescrita em alguns casos de pós operatório, algumas afeções gastrintestinais (naquelas em que a motilidade gástrica e a ação química do trato digestivo está debilitada), para pacientes com problemas de mastigação, e em casos de diminuída absorção, quando os alimentos ingeridos devem ter desagregação facilitada.

O seu teor calórico não  difere significativamente da dieta normal, sendo a  sua proximidade ao da dieta normal é desejada. Todos os ingredientes são modificados pela cocção (para abrandar as fibras, conferindo-lhes uma consistência menos sólida), o mesmo ocorre com a carne em relação ao seu tecido conetivo. Somente os alimentos mecanicamente brandos são incluídos.
Fritos, alimentos que fornecem resíduos não digeríveis, vegetais crus, a maioria das frutas cruas, cereais integrais, devem ser excluídos. Embora os condimentos também devam ser excluídos, alguns, tais como sálvia, o tomilho e a paprica são permitidos.



Preparações indicadas:

Salada cozida (vegetais cozidos temperados com molhos simples);

Carnes frescas cozidas, assadas e grelhadas;

Vegetais cozidos no forno, água, vapor e refogados;

Ovo cozido, escalfado ou quente;

Frutas (sumos em compotas, assadas, ou bem maduras, sem casca);

Torradas, biscoitos, pães enriquecidos (não integrais);

Pastelaria de forno, bolo simples, sorvete simples;

Sopas;

Óleos vegetais, margarinas;

Gordura, somente para cocção, não para gordura;

Evitar alimentos flatulentos



Dieta Líquida
É totalmente composta por preparações líquidas â temperatura corporal, às quais são adicionadas substâncias que permaneçam dissolvidas. Objetiva fornecer nutrientes de uma forma que exija um mínimo de esforço nos processos digestivos e de absorção (pós-operatórios, casos graves de infeção, transtornos gastrintestinais, etc.) e é indicada quando se deseja obter repouso gastrintestinal maior que nos casos anteriores.

Muitas vezes, pelas limitações impostas pela dieta líquida, ela pode apresentar baixo teor nutritivo, por isso a evolução para dieta semilíquida deve ser feita o mais breve  possível; em casos em que não seja possível, deve-se fazer suplementação vitamínica e/ou mineral, ou mesmo proteico-calórica, quando puderem ser utilizados produtos industrializados ricos em calorias, proteínas, vitaminas e minerais (Sustagem, Sustacal, Meritene, etc.) e ainda, clara de ovo, creme de leite, açúcar, farinhas etc. A dieta líquida propicia pouca saciedade, por isso deve ser administrada de duas em duas horas com quantidade de açúcar mantida no mínimo para não provocar fermentação e flatulência.


Preparações indicadas:

Leite, leite gelificado, iogurte, creme de leite, queijos cremosos;

Sobremesas: gelatina, geleia de mocotó, pudins, sorvetes;

Bebidas: chá, café, chocolate, mate, bebidas não gasosas, gemada, sucos de frutas e de vegetais coados;


Vídeo da Aula prática





Conclusão: A aula correu muito bem os alunos adoram a aula e gostaram da parte de serem eles a preparem as deitas e confecionarem os alimentos. Também  serviu de preparação para o teste



Sem comentários:

Enviar um comentário