2º As - 2014/15

2º As - 2014/15

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Relatório nº 39


Relatório nº  39

As lições 73 e 74 realizaram-se no dia 5 de novembro com o sumário: Prova de avaliação prática. Elaboração do resumo do vídeo “Filadelfia” visionado em aulas anteriores.


No início da aula todos foram para biblioteca fazer um resumo do vídeo “Filadelfia” que vimos nas aulas anteriores. A professora chamou dois a dois e eles foram da biblioteca para a sala 39 para fazer prova de avaliação.

Ao chegar a sala vestimos a bata, tiramos pulseiras, anéis e relógios. Depois a professora avaliou 4 parâmetros:

1— Focagem do microscópio.
2— Preparação de esfregaço.
3— Lavagem das mãos.
4— Tirar as luvas.

Ao final destes 4 parâmetros avaliados tínhamos de assinalar numa ficha com cruz aquilo que fizemos mal.
No final da aula os resumos feitos do filme foram colocados numa pasta na Dropbox.
A lista de verificação da avaliação prática e os parâmetros avaliados encontram-se a seguir.
Escola Secundária Afonso Lopes Vieira
Logos todos.jpgLogos todos.jpg              CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE
Higiene Segurança e Cuidados Gerais                   Ano Letivo: 2012/13                                      
Avaliação pratica do módulo 1    Em 5/12/2012
Faz um esfregaço de uma colónia da cultura apresentada, que pode conter microrganismos patogénicos e observa-o ao microscópio. Procede assepticamente e utiliza as regras básicas de proteção.
Lista de verificação
Assunto
Comportamentos procedimentais
Sim/não
Faz
Esfregaço

Acende a lamparina

Coloca água na lâmina

Retira material da placa assepticamente

Esteriliza a ansa antes e depois

Espalha o material

Seca o esfregaço

Fixa o esfregaço

Seca o esfregaço

Manipula Microscópio
Coloca o esfregaço na platina

Manipula corretamente os comandos do microscópio

Apresenta o campo de observação corretamente focado

Arruma e transporta adequadamente o microscópio

Lava as mãos
Molha as mãos com água

Aplica sabão para cobrir todas as superfícies das mãos

Esfrega as palmas das mãos, uma na outra

Palma da mão direita no dorso da esquerda, com os dedos entrelaçados e vice-versa

Palma com palma com os dedos entrelaçados

Parte de trás dos dedos nas palmas opostas com os dedos entrelaçados

Esfrega o polegar esquerdo em sentido rotativo, entrelaçado na palma direita e vice-versa

Esfrega rotativamente para trás e para a frente os dedos da mão direita na palma da mão esquerda e vice-versa

Enxagua as mãos com água

Seca as mãos com toalhete descartável

Utiliza o toalhete para fechar a torneira, se esta for de comando manual

Utiliza luvas
Remove joias e outros artefactos das mãos e pulsos

Cuidadosamente, calça a luva ajustando-a até ao pulso

Começa a retirar na zona do pulso

Puxa lentamente até remover uma das luvas

 Fica com a luva retirada na mão enluvada

Coloca os dedos na parte interna da outra luva e retira-a ficando do avesso com a 1ª dentro

Coloca-as no lixo

Lava as mãos










Relatório nº38


Lição nº 71 e nº 72                                                                                                2012/12/03
Sumário
Precauções de infecção associadas ao transporte de doentes e de amostras biológicas.
Prevenção da infecção associada à utilização do equipamento de protecção individual.

A professora Teresa começou a aula por abordar e finalizar um assunto da aula anterior, fazendo no fundo uma síntese sobre a infeção invasiva que tínhamos analisado através da ficha “O utente submetido a intervenção invasiva”, onde se tratava das regras de precaução básicas que se tem que ter cada vez que um utente é sujeito a uma intervenção cirúrgica. A ficha também fazia referência às precauções de isolamento, como minimizar o aparecimento de batérias e os vários tipos de mecanismos invasivos para além da cirurgia
. De seguida continuámos a analisar a mesma ficha:


Prevenção da Bacteremia Associada ao uso de Cateter Venoso Central (CVC)
§  Higienização das mãos
§  Manter técnica asséptica durante a coloração do CVC
§  Uso de solução de clorhexidina na preparação cutânea
§  Uso de barreiras de protecção máxima e campos grandes
§  Evitar a colocação de cateter na veia femoral
§  Manipulação adequada do CVC
§  Remover o uso de cateteres não necessários
§  Educar e treinar adequadamente os profissionais.
Prevenção da Pneumonia Associada à Ventilação
§  Não substituir os circuitos do ventilador por rotina (só se especificamente indicado)
§  Higienização das mãos com solução alcoólica
§  Protocolos de sedação e desmame (minimizar a necessidade de ventilação invasiva)
§  Usar soluto de clorhexidina na higiene oral
§  Educar e treinar adequadamente os profissionais.

Prevenção da Infeção Urinária
§  Manter técnica asséptica durante a algaliação
§  Usar sistema de drenagem de urina fechado e estéril
§  Higienização adequada do meato urinário antes da algaliação
§  Manipulação adequada da algália e sistema de drenagem
§  Educar e treinar adequadamente os profissionais.
Analisámos de seguida uma lista de recomendações para a prevenção da infeção associada à utilização de dispositivos invasivos:

§  Necessidade de questionarmos diariamente a sua indicação, procurando alternativas e minimizando o seu uso desnecessário.
§  Respeitar as medidas globais de controlo de infecção, (higienização adequada das mãos no tratamento dos doentes com dispositivos invasivos)
§  Manipular adequadamente esses dispositivos
§  Educar e treinar adequadamente os profissionais - estabelecendo programas educativos com informação sobre a base racional destas medidas e treino adequado da sua utilização
§  Monitorizar a incidência da infecção associada a estes procedimentos ajustada ao seu uso, reconhecer os problemas e identificar oportunidades de melhoria
§  Estabelecer estratégias de implementação das medidas de prevenção com base em medidas simples e focalizada nos problemas identificados
§  Estabelecer um plano de auditoria antes e após a intervenção que permita monitorizar os resultados e evolução do processo
§  Informar os profissionais desses resultados e evolução da estratégia.
No decorrer da aula, começámos por analisar uma outra ficha ”Transporte de doentes”, a professora começou então por explicar a norma que se seguia.

Utilização de Equipamento Protetor Individual (EPI) no transporte de doentes dentro do Hospital
 1. O Enfermeiro responsável pelo doente, deve informar o Serviço para onde é transportado, com vista a permitir a programação do procedimento a realizar, de modo a que permaneça junto dos outros doentes o menor tempo possível e que possam ser tomadas outras medidas visando a prevenção da transmissão dos microrganismos em causa.
2. Os doentes colonizados/infetados com microrganismos transmissíveis por contacto, devem ser transportados sempre que possível com roupa limpa de modo a minimizar a quantidade de microrganismos presentes.
3. Durante o transporte, não está indicado o uso de equipamento de proteção individual (luvas, máscara, bata) por parte do profissional que acompanha os doentes. No final do transporte é imprescindível a higienização das mãos.
4. No caso da situação clínica do doente justificar cuidados diretos durante o transporte (p ex. uso de “Ambu”) o profissional que presta os cuidados poderá equipar-se com avental, se necessário luvas e deve evitar tocar nas superfícies exteriores à unidade do doente.

5. Os doentes colonizados/infetados com microrganismos transmissíveis por gotículas (por exemplo Meningococcus) ou por via aérea, (por exemplo Mycobacterium tuberculosis) devem colocar máscara cirúrgica. Explicar ao doente a necessidade da utilização da máscara e a importância de a não retirar em momento algum durante o transporte. O profissional que faz o transporte não deve utilizar proteção respiratória.

6. No final do transporte é imprescindível a higienização das mãos. Na maioria das vezes, se as mãos não apresentarem sujidade visível, é suficiente a higiene das mãos com soluto antisséptico alcoólico (Sterillium ®). Em situações particulares de risco aumentado de contaminação das mãos por agentes com fácil transmissão por contacto, (por exemplo: doentes infetados com microrganismos que provocam diarreia) as mãos devem ser lavadas com água e sabão. O profissional que faz o transporte deve ser esclarecido sobre a situação. “
Depois de dar como terminada a análise da ficha, a professora apresentou um power point sobre: Precauções básicas e o equipamento de proteção individual, mais propriamente do equipamento de proteção individual (qual, quando e como usar), da higiene das mãos (conceito, técnicas, procedimentos), do uso adequado e seguro das barreiras protectoras, dos cuidados de higiene pessoal, da vacinação e do fardamento.
Ø  Ações preventivas para a manutenção da saúde
      1- Medidas de proteção de saúde para profissionais e sua equipa:
§  exame médico periódico
§  imunização 
§   desparasitação

      2- Medidas que evitam contato direto com a matéria orgânica:
§  uso de barreiras protetoras – EPI (Equipamento de proteção individual) 

     3- Limitação da propagação de microorganismos:
§  barreiras de superfícies (ex. isolamento)
§  4 - Limpeza, desinfecção dos artigos e das superfícies
§  limpeza, desinfeção, esterilização, antissepsia
§   deitar fora o lixo contaminado e não contaminado

Ø  Uso de barreiras protetoras – EPI (Equipamento de proteção individual)
Ø  Higienização das mãos
5 momentos para a higienização das mãos:
1º Antes de entrar em contato com o paciente
2º Antes da realização de procedimentos assépticos
3º Após o risco de exposição a fluídos corporais
4º Após o contato com o paciente
5º Após o contato com as áreas próximas ao paciente.
Ø  Máscara Cirúgica
O uso de máscara cirúrgica é uma necessidade para muitos médicos, incluindo dentistas e cirurgiões e para todos os profissionais de saúde em determinadas situações.
Uma máscara cirúrgica tem dois objetivos:
§  Impedir que os micróbios do profissional de saúde ameacem o sensível sistema imunológico do paciente;
§  Manter o profissional de saúde livre das doenças.
Como utilizar a máscara cirúrgica:
1. Lave as suas mãos. Certifique-se que lava as mãos cuidadosamente com água e sabão antes de pegar na sua máscara cirúrgica.
2.Siga as instruções disponibilizadas pela marca da máscara cirúrgica. Não use a máscara se esta tiver sido previamente usada ou retirada da embalagem. Deve ser usada uma máscara nova em cada utilização.
3.Coloque a máscara cirúrgica com as mãos limpas. Uma tira de metal irá dobrar-se para se ajustar ao seu nariz; certifique-se que esta tira de metal está cobrindo o nariz e não a boca. Se a tira estiver cobrindo a boca, então a máscara está colocada ao contrário.
4.Ate os elásticos para prender a máscara no rosto. Certifique-se que os elásticos estão bem atados, mas não de forma desconfortável. Depois de atar os elásticos, a máscara deve cobrir a boca, o nariz e o queixo.
5. Não toque na máscara novamente até que precise retirá-la, mas deve lavar as mãos antes de tirá-la ou tocar na máscara por qualquer razão. Não toque no lado exterior da máscara; tente mexer apenas no interior ou os elásticos. Lave novamente as suas mãos depois de retirar a máscara.
6. Para deitar fora a máscara, enrole -a num saco plástico fechando-o de forma segura. Lave as mãos uma última vez depois de deitar fora a máscara cirúrgica.
Seja máscara ou respirador não se deve tocar na parte da frente, pois está contaminada!
Ø  Óculos de protecção ou protector facial
Agarre sempre a parte posterior  do equipamento ou a que está sobre as orelhas para retirá-las, não tocando na parte exterior estando esta contaminada. Coloque-as em local apropriado para higienização ou no recipiente de lixo adequado.

Ø  Bata
Deve cobrir integralmente o tronco, do pescoço aos joelhos, e os braços até ao pulso e apertar atrás. Aperte atrás do pescoço e na cintura.

Como despir a bata:
§  A parte da frente e as mangas estão contaminadas!
§  Proceda como indica a figura para despir a bata.
§  Coloque-a em local apropriado para higienização.

Ø  Luvas
Utilização de luvas:
Sendo uma das barreiras de proteção mais utilizadas nas instituições de saúde, as luvas quando usados indevidamente, podem, ser um veículo importante da transmissão de microrganismos.
Ø  Regras Básicas:
§  Usar sempre que se prevê contacto com produtos biológicos exceto o suor, e em contacto com pele não íntegra e mucosas.
§  Escolher o tipo de luvas adequadas ao procedimento e ao utilizador.
§  Lavar as mãos, antes e depois do procedimento.
Ø  Mudar de Luvas:
§  Entre procedimentos;
§  Entre o contacto com uma zona contaminada e uma zona limpa, no mesmo doente;
§  Sempre que no decorrer duma técnica haja rutura das luvas com contaminação das mãos;
§  Sempre que no decorrer duma técnica asséptica haja contaminação das luvas.
Ø  Objetivos da utilização:
§  Para proteção do doente: Geralmente implica o uso de luvas esterilizadas.
§  Para proteção do pessoal: Implica o uso de luvas não esterilizadas, com o objetivo de cumprir as “Precauções Básicas”.
§  Para proteção simultânea do pessoal e do doente: Pode implicar o uso de luvas esterilizadas ou não, consoante se trate, de uma técnica asséptica ou de uma técnica limpa.

Ø  Como tirar as luvas
Lave as mãos imediatamente a seguir ao tirar qualquer tipo de EPI!

Ø  Fardamento
§  A roupa de uso exterior terá que ser substituída por uma farda apropriada e exclusiva do local de trabalho.
§  A troca de roupa exterior pela farda de trabalho (fato, bata, touca, avental, sapatos, etc.), deve ser realizada apenas nas instalações próprias para o efeito. A farda deve ser de cor clara, lavável e apresentar-se em boas condições de higiene.


Ø  Higiene corporal
§  A nossa pele deve permanecer adequadamente limpa e hidratada, uma vez que esta é uma barreira que nos protege de possíveis infeções.
§   Para que seja feita uma adequada higiene corporal devemos lavar todas as partes do nosso corpo, tomando atenção a todas elas, pois todas são importantes.
§   Devemos evitar todos os produtos que possam ser agressivos para a nossa pele, provocando irritações. O mais recomendado é o uso de um sabão de pH neutro, pois este mantém corretamente o equilíbrio da pele ao respeitar o nosso próprio pH.
Ø  Medidas Preventivas
Vacinação
§  Vacinação contra o tétano e difteria (Td)
§  Vacinação contra a hepatite B (VHB)
§  Vacinação contra a gripe sazonal
Ø  Conclusão
Na minha opinião correu de forma tranquila e foi uma aula bastante produtiva porque permitiu aos alunos ficarem a conhecer as várias precauções que devem tomar como profissional de saúde, e as recomendações que temos que cumprir para o bem dos doentes, do hospital e dos profissionais de saúde. Poderemos através destes conhecimentos e normas adquiridos aplicá-los um dia mais tarde, no estágio e em toda a nossa carreira. É sempre uma mais-valia.

Mafalda Mendes