2º As - 2014/15

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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Relatório nº27_12ºAno_2015/2016

Lição nº 61,62 e 63
06/11/2015
Sumário: Continuação dos assuntos tratados na aula anterior.
                 As necessidades nutricionais nas diferentes fases da vida: Alimentação no 1º ano de idade.
                 Realização de uma ficha de trabalho.


Iniciámos a aula com confirmações de localidades dos alunos e respetivos passes de transporte.
De seguida estará presente um Power-Point que fala acerca das Terminologias e conceitos básicos em alimentação e nutrição.


Por último analisámos a seguinte ficha de trabalho:

LescolaEscola Secundária Afonso Lopes Vieira
Curso Profissional Técnico Auxiliar de Saúde – 3º ano
Módulo 8: Cuidados na alimentação e hidratação
Carga Horária: 47 horas-   57 Tempos       HSCG   
A docente: Teresa Cunha Pereira

As necessidades nutricionais nas diferentes fases da vida
Alimentação no 1º ano de idade

Uma boa nutrição é condição fundamental para promover o bem estar físico, mental e social de crianças, jovens e adultos, garantindo, em condições normais de saúde, uma boa qualidade de vida.
Em todas as fases da vida dos seres humanos a alimentação deve ser variada e equilibrada. Um só tipo de alimento não contém todos os nutrientes que o corpo necessita - proteínas, carbohidratos, vitaminas, sais minerais, gorduras e fibras.
Além do mais, diferentes grupos de pessoas possuem diferentes necessidades nutricionais, que dependem de fatores como idade, sexo, atividade física, gravidez e amamentação. As necessidades alimentares de uma criança, por exemplo, não são as mesmas de um adolescente, de um adulto ou de uma pessoa idosa.
A Alimentação na Infância
Somente o leite materno, nos primeiros seis meses de vida, é suficiente para garantir uma alimentação completa. A partir dessa idade é preciso diversificar os alimentos, fornecendo todos os nutrientes que serão utilizados no metabolismo alimentar, já que não existe um alimento que contenha todos os nutrientes necessários ao funcionamento do organismo.
Além da manutenção das funções vitais, o organismo da criança precisa de nutrientes para o crescimento, desenvolvimento do sistema nervoso e da estrutura óssea.
Mas é importante saber que tanto a falta quanto o excesso de alimentos podem causar doenças nutricionais como desnutrição, anemia, raquitismo, hipovitaminoses e obesidade (essa última provocada pelo excesso).


No caso da obesidade, apesar do fator genético ser sumamente importante, em geral, as causas mais comuns são os hábitos alimentares inadequados, como a ingestão excessiva de açúcar, doces e gorduras, e a falta de atividade  física.
A obesidade infantil é uma doença de consequências graves, podendo causar: problemas na coluna e nas articulações; diabetes ao atingir a idade adulta; e, ainda, interferir na auto estima da criança.
Segundo estudos realizados no mundo inteiro, a obesidade também está ligada a vários fatores de risco para doenças do coração como hipertensão arterial, colesterol e triglicéridos elevados
Portanto, é preciso promover um equilíbrio entre a qualidade e quantidade de alimentos para garantir uma alimentação nutritiva e balanceada.

A  criança bem alimentada:
cresce e desenvolve-se melhor;
brinca  mais;
aprende com mais facilidade na escola;
tem mais resistência às doenças;
quando adoece, a recuperação é mais rápida.



A Alimentação da Criança no Primeiro   Ano  de Idade
O leite materno é produzido especificamente para atender as necessidades nutricionais e afetivas da criança, e, sempre que possível, deverá ser o único alimento oferecido nos primeiros seis meses de vida. Não precisa de se dar sumos, chás ou água.
O leite materno funciona como uma vacina, protegendo a criança de infeções, diarreia e doenças respiratórias. Não custa nada e é muito prático.
A amamentação também protege a saúde da mãe: diminui o sangramento do parto; favorece a contração do útero; ajuda na recuperação do peso normal; reduz o risco de anemias, de infeções e do cancro de mama.


Aleitação Artificial
A aleitação artificial só deve ser introduzido caso a mãe seja portadora de alguma doença que impossibilite a amamentação ou se o bebé apresentar intolerância ao leite materno.
Caso não haja disponibilidade de leite doado pelo Banco de Leite Humano, o bebé deve ser alimentado com outro tipo de leite, a critério do médico ou nutricionista. No caso do uso de biberão ou outros utensílios, os cuidados com higienização são fundamentais.
Biberão: a superfície deve ser lisa e o fundo plano, de preferência graduada e resistente ao calor. O bico deve ser de borracha ou de silicone e com furo apropriado.
Posição do biberão: inclinar, aos poucos, até a posição vertical, com  o  gargalo  sempre  cheio.
Apenas nos casos do aleitação artificial ou da interrupção do aleitação materna, a alimentação complementar pode ser introduzida mais cedo, a partir de 3 ou 4 meses de idade (muitas vezes quando a mãe retorna ao trabalho).



Higienização e  Esterilização de biberões
– Desmontar o biberão
– Lavar com água e detergente de boa qualidade, usando uma escova própria. Enxaguar bem com água .
– Secar naturalmente e guardar adequadamente em local protegido.
– Um pouco antes de usar o biberão, colocar o biberão a ferver numa panela com água, por 10 minutos (contar o tempo após levantar fervura).
– Colocar o leite já preparado e servir. Não preparar as tetinas com antecedência, para evitar contaminações.
É importante ter sempre em mente que o momento de alimentar a criança deve ser um momento de prazer, de comunhão, de troca de carinho entre a criança e a família.


O bebé deve receber alimentos quando demonstrar fome. Horários rígidos para a oferta de alimentos prejudicam a capacidade da criança de diferenciar a sensação de fome e de estar satisfeito após a   refeição.

Introdução de Novos Alimentos
A partir dos seis meses o bebê está pronto para receber, de forma lenta e em pequenas porções, alimentos complementares:
papas de legumes, verduras, carnes e cereais; papas de frutas; água e sucos de frutas.
Mas o leite materno deve continuar até o segundo ano de vida do  bebé.
A alimentação da criança deve ser variada e composta de alimentos frescos e coloridos. No início ela tende a devolver as primeiras ofertas dos alimentos, pois tudo é novo: a colher, a consistência e o sabor. O importante é ter paciência e continuar oferecendo o alimento até a criança se adaptar.


As papas do bebé devem combinar sabor, cor, textura e nutrientes. Elas precisam ser preparadas com um alimento de cada grupo abaixo:
Grupo do arroz, pães, massas e batata
Grupo das verduras e legumes
Grupo das frutas
Grupo dos feijões (feijão, soja, lentilha, grão-de-bico)
Grupo dos leite, queijos e iogurte
Grupo das carnes e ovos (frango, boi, miúdos, gema de ovo)
Apenas depois do primeiro ano os ovos podem  ser oferecidos inteiros à criança. Até esta idade, usar apenas a gema cozida, ainda assim, com  moderação.
Os alimentos devem ser preparados e servidos na hora.
Ao colocar os alimentos no prato, amassar com o garfo. Se necessário, passar na peneira nos primeiros dias. Não bater no  liquidificador.
Não utilizar o biberão para os alimentos pastosos (sopas, cremes, papas de frutas e legumes), preferir sempre a colher.
Os óleos e o sal também são importantes na alimentação infantil, mas devem ser usados com moderação.

O açúcar também deve ser usado com moderação: muitos alimentos já possuem açúcar na sua composição.
Evitar alimentos enlatados, fritos, refrigerantes, café, rebuçados, salgadinhos e outros produtos industrializados. Esses alimentos não são saudáveis e, além de competir com alimentos nutritivos, eles podem causar cáries e obesidade e interferir na absorção de alguns nutrientes.
O fígado é uma boa opção de vitaminas A e B12, ferro e proteína. Incluir na alimentação da criança pelo menos a cada 15 dias.
A partir da introdução de novos alimentos é importante oferecer água à criança (tratada, filtrada ou fervida).
Alimentos que devem ser  evitados:
Até 6 meses:
Beterraba, espinafre, acelga, rabanete e farinha de trigo.
Até 1 ano:
Alimentos duros (de difícil mastigação), frituras, feijão com casca, peixes, carne de porco, clara de ovo, mel, castanhas, chocolate e bebidas achocolatadas, café, sumos artificiais, abacate, refrigerantes, alimentos enlatados e  embutidos.

Os cuidados de limpeza e higiene na preparação e na oferta dos alimentos evitam a contaminação e doenças como diarreia.
Lavar as mãos com sabão em água corrente
antes de preparar as refeições.
Lavar bem as frutas e retirar sementes e fiapos.
Lavar bem as verduras e os legumes e cozinhar até ficarem macios.
Manter os alimentos sempre cobertos.
Usar água filtrada ou fervida para oferecer à criança e também para o preparo das refeições
Até o nascimento dos dentinhos é necessário higienizar (limpar) a boca da criança, após cada mamada/refeição, com um tecido molhado com água filtrada e/ou fervida. Quando aparecerem os
dentinhos, substitua o pano molhado por uma escova macia, sem utilizar a pasta de dentes.
O quadro abaixo apresenta algumas orientações sobre introdução de novos alimentos:


 Responde às seguintes questões:
1-      Indica dois fatores responsáveis pela obesidade.
R:



2-      Indica 5 razões por que se deve preferir a alimentação com leite materno nos primeiros meses de vida.
R:







3-      Indica em que idade se deve introduzir os primeiros alimentos para além do leite materno.
R:




4-      Enumera os alimentos que devem ser evitados.
R:





5-      Enumera as regras de higiene a ter na preparação e oferta da alimentos
R:





6-      Descreve a forma de higienização de biberões apresentada no texto.
R:


7-      Indica razões que podem levar á introdução de novos alimentos antes do bebé ter 6 meses de idade.
R:



  • A aula correu lindamente, aprendemos que uma boa nutrição é condição fundamental para promover o bem estar físico, mental e social de crianças, jovens e adultos, garantindo, em condições normais de saúde, uma boa qualidade de vida. 
  • E ainda concluímos tudo o que estava previsto para este dia.




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