2º As - 2014/15

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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Relatório nº 29 _ 12º Ano _ 2015/2016

Aula nº 66 e 67
11 de novembro 2015
Sumário: Continuação do estudo sobre a variação do tipo de alimentação de acordo com a fase da vida.
               Subnutrição. - Realização de uma ficha de trabalho.



Começámos a aula a falar dos assuntos falados e tratados na reunião intercalar da turma. De seguida continuámos o PPT da aula anterior,  como poderão ver nas imagens em baixo.
Realizámos uma ficha sobre desnutrição, a ficha irá como sempre ser colocada. 
















Ficha sobre desnutrição :





Escola Secundária Afonso Lopes Vieira
Curso Profissional Técnico Auxiliar de Saúde – 3º ano
Módulo 8: Cuidados na alimentação e hidratação

Carga Horária: 47 horas-57 Tempos    Ano letivo 2015/16
A docente: Teresa Cunha Pereira
Desnutrição
 A desnutrição pode ser definida como uma condição clínica decorrente de uma deficiência ou excesso, relativo ou absoluto, de um ou mais nutrientes essenciais.
 A desnutrição pode apresentar caráter primário ou secundário, dependendo da causa que a promoveu.
 Causas primárias: A pessoa come pouco ou “mal”, ou seja, tem uma alimentação quantitativa ou qualitativamente insuficiente em calorias e nutrientes.
Causas secundárias: A ingestão de alimentos não é suficiente porque as necessidades energéticas aumentaram ou por qualquer outro fator não relacionado diretamente ao alimento. Exemplos: presença de verminoses, cancro, anorexia, alergia ou intolerância alimentares, digestão e absorção deficiente de nutrientes.
Fatores relacionados às causas da desnutrição
 Desmame precoce : A desnutrição também pode ser causada por desmame precoce que pode causar desnutrição em crianças entre 0 e 2 anos de idade. De um modo geral, o desmame no Brasil dá-se em torno de duas semanas ou num período menor do que três meses de idade. A alimentação introduzida normalmente é insuficiente para satisfazer as necessidades dos lactentes entre famílias de baixo poder aquisitivo. Além disso, as condições sanitárias insatisfatórias e práticas inadequadas de higiene acompanham a desnutrição, o que favorece a ocorrência de parasitoses, infeções e diarreia. O apetite diminui por causa das dores abdominais e às vezes da febre.
A criança passa a comer menos do que o normal e provavelmente menos do que precisa para ter um crescimento e desenvolvimento normais.
Socioeconómicos: Crianças provenientes de famílias de baixa renda apresentam um risco maior relacionado a deficiências alimentares. Além disso, condições sanitárias precárias contribuem para o aparecimento de infeções, parasitoses e da desnutrição.
Culturais: Fatores culturais influenciam muito o consumo de alimentos. Mitos, crenças e tabus podem interferir negativa ou positivamente nos aspetos nutricionais, sendo mais comuns os prejuízos que os benefícios.
Renda e disponibilidade de alimentos: Quanto mais alta a renda, maior é o gasto com hortaliças, frutas e outros elementos variados. A dieta, é claro, tem melhor qualidade. Quanto menor a renda, maior o comprometimento tanto da qualidade quanto da quantidade de alimentos consumidos.
Métodos de Diagnóstico:
Existem diversos métodos de diagnosticar a desnutrição. Eles vão desde uma avaliação clínica (observação de características como peso, altura e idade) até a uma completa avaliação do estado nutricional do paciente, incluindo, além da análise clínica, dados sobre alimentação, avaliação bioquímica e imunológica, avaliação metabólica e diagnóstico nutricional. Os profissionais capacitados para fazer tal diagnóstico são o nutricionista e o médico.
Epidemiologia:  A desnutrição é observada em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Mas o problema é mais grave na África, Ásia e América Latina. No Brasil, foram feitas várias pesquisas para avaliar o estado nutricional da população.
Consequências:  A desnutrição leva a uma série de alterações na composição corporal e no funcionamento normal do organismo. Quanto mais grave for o caso, maiores e também mais graves serão as repercussões orgânicas. As principais alterações são:
  Grande perda muscular e dos depósitos de gordura, provocando debilidade física.
Emagrecimento: peso inferior a 60% ou mais do peso ideal (adultos) ou do peso normal (crianças).
  Desaceleração, interrupção ou até mesmo involução do crescimento.
Alterações psíquicas e psicológicas: a pessoa fica retraída, apática, estática, triste.
Alterações de cabelo e de pele: o cabelo perde a cor (fica mais claro), a pele descasca e fica enrugada.
  Alterações sanguíneas, provocando, dentre elas, a anemia.
Alterações ósseas, como a má formação.
Alterações no sistema nervoso: estímulos nervosos prejudicados, número de neurónios diminuídos, depressão, apatia.
Alterações nos demais órgãos e sistemas respiratório, imunológico, renal, cardíaco, hepático, intestinal etc.
A pessoa desnutrida fica mais sujeita a infeções, por causa da perda muscular e, especialmente, da queda nas defesas corporais. Todos esses problemas são mais graves nas crianças de 0 a 5 anos de idade, porque elas são mais vulneráveis biologicamente e mais dependentes do ponto de vista social e económico. Convém lembrar ainda que nesse período da vida o crescimento e desenvolvimento físico e mental são muito acentuados. Outros efeitos da desnutrição são o aumento da morbidade e da mortalidade, além de hospitalização e convalescença prolongadas. Uma população desnutrida representa também maiores gastos em saúde para o país, desde os cuidados primários até a internação. Além disso, é mais difícil para essa população conseguir emprego, o que acarreta problemas socioeconômicos que podem agravar ainda mais o quadro da desnutrição em todo o país, gerando um ciclo vicioso.
Tratamento: O tratamento da desnutrição varia de acordo com a gravidade da doença. Os principais objetivos do tratamento são:
  Recuperar o estado nutricional.
  Normalizar as alterações orgânicas ocasionadas pela desnutrição.
Promover o crescimento (no caso das crianças) e o ganho de peso.
Existem recomendações gerais que ajudam no tratamento de desnutridos:
·         uma dieta específica para o caso, aliada a uma educação (ou reeducação) alimentar; orientações sobre higiene alimentar e pessoal;
·         a participação familiar e comunitária nesse processo.
Responda às seguintes questões:
1.       1. Defina desnutrição
2.    2.   Indique as duas causas principais da desnutrição.
2.1.  Apresente as diferenças existentes entre essas duas causas.
2.2. Indique os fatores relacionados com essas causas.
2.3. Identifique, justificando qual desses fatores afeta mais as crianças de 0 a 6 messes. Justifique a sua opinião.
3     3  .  Indique os métodos de diagnóstico da desnutrição e quem está capacitado para os aplicar.
4. 4.      Indique todas as consequências da desnutrição.
5.   5.    Refira em que idade os problemas de nutrição podem ser mais graves. Explique esse facto
6.  6.     Indique que tratamentos são aplicáveis aos desnutridos
7.  7.     Apresente as recomendações feitas no final do texto.




Para uma breve conclusão, tenho a dizer que a aula correu no seu funcionamento normal, realizámos a análise e as perguntas da ficha ( a correção estará no blogger seguinte), fizemos o que estava estipulado no sumário.




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