Sumario: Factores promotores de bem estar: necessidades físicas, psicológicas, espirituais e sociais.
Realização de uma ficha de trabalho.
Aspectos específicos no apoio ao cuidados no final de vida.
A morte e luto.
Resumo: A aula começou com a saudaçao de bom dia, de seguida entregou uma ficha de avaliação do modulo 10 (ficha nº 1)
No segundo tempo foi entregue uma ficha informativa sobre a morte e luto. (ficha nº2)
Assistimos tambem a um video de como devemos tratar de um morto, os seu procedimentos. (no final)
ficha nº1
Fatores promotores de
bem-estar: necessidades físicas, psicológicas, sociais e espirituais
A morte é um
processo que embora biológico, ao longo dos séculos foi assumindo
características e rituais diferentes, fruto de uma complexa teia de relações
entre o cultural, o económico, o político e o ideológico.
Nos primórdios da humanidade a morte fazia
parte do quotidiano das famílias, sendo presenciada pelos elementos da família,
pela comunidade e até pelas crianças.
Com a
evolução tecnológica, científica e mesmo social, a morte foi sendo desenraizada
do contexto familiar, passando a ocorrer no meio hospitalar onde e através de
cuidados intensivos é possível o prolongamento da vida, fazendo da morte um
acontecimento distante.
As
instituições de saúde e a medicina no século XXI deveriam evoluir no sentido
De dar resposta aos
novos desafios, passando por profundas mudanças orientadas
Fundamentalmente para
dois modelos: o modelo preventivo/curativo e o modelo paliativo.
Stresse
e Coping na fase final de vida de
doença oncológica
O coping concebido
como um conjunto
de estratégias utilizadas
para lidar com acontecimentos potenciadores
de stresse, como a doença, tem sido
objeto de estudo nas ciências
sociais e humanas, nomeadamente
na psicologia.
Nos últimos tempos os
processos adaptativos vivenciados
pelas pessoas durante
as experiências de transição
saúde-doença têm vindo
a assumir especial
relevância como área de estudo e de intervenção em enfermagem.
Sendo o coping um dos determinantes nestes processos, tem
vindo a constituir-se como um foco da prática
dos enfermeiros, no sentido de ajudar o doente a desenvolver estratégias
de coping melhor adaptativas e
por conseguinte potencializadoras de
melhor qualidade de vida e bem-estar.
Responda às seguintes
questões:
1. Modelo
preventivo/curativo e o modelo paliativo
2. Indique a importância da utilização do Coping, em enfermagem,
na fase de final de vida.
ficha nº2
A Morte e o Luto - Quando
chega a hora da partida
Ao nascermos todos ficamos sujeitos a uma mesma limitação:
a morte. Apesar de nos ser a todos familiar – quer pela experiência próxima do
falecimento de familiares quer de amigos ou mesmo desconhecidos – o tema da
morte e do luto é um dos mais difíceis de abordar, causando um sofrimento
terrível.
O termo luto refere-se à perda real do objeto
– de uma pessoa (ente querido, familiar, amigo...). Embora o luto possa ser
acompanhado de depressão e ambos apresentem algumas similitudes torna-se
importante demarcar estas duas situações. Em primeiro lugar porque embora não
haja luto sem depressão, pode obviamente haver depressão sem luto.
Enquanto na depressão o sujeito não sabe muito bem o que
perdeu (perdeu o amor do objeto), no luto o indivíduo sabe muito bem que perder
o objeto (embora por vezes, principalmente nos primeiros momentos haja alguma
tendência para negar a realidade com o intuito de evita a dor).
O trabalho de luto, cuja duração é variável – o luto normal
está fixado em cerca de 9 meses –, consiste em desinvestir no objeto perdido
por investimento em novos objetos. Quando o sujeito não realiza esta tarefa
produz um luto patológico.
Para despegar do objeto perdido é necessária uma certa
carga de agressividade que nem todos os indivíduos conseguem dirigir ao objeto
perdido ficando antes num registo de idealização e relembrando geralmente
apenas os melhores momentos.
De acordo com os autores da psicodinâmica, o luto
patológico tem duas razões de ser: a relação não foi suficientemente vivida
(quer por ter sido muito curta – como acontece aos pais de bebés que morrem
precocemente – quer por ter ficado aquém das expectativas) ou então o indivíduo
prefere viver num falso pressuposto (que conduzirá aos terrenos drásticos da
psicose) do que a encarar a perda real do objeto.
Aquando de uma perda, a primeira reação passa geralmente
pela colocação da culpa no exterior – projeção da culpa. De seguida, o
sujeito tende a interrogar-se do que poderia ter feito para evitar a perda, o
que geralmente leva a uma inflexão da culpa sobre o próprio – culpabilização
– por oposição à idealização do sujeito perdido.
Para o sujeito conseguir terminar o trabalho de luto é
importante haver uma deflexão da agressividade, na qual o sujeito
consegue atribuir alguma culpa ao sujeito perdido que como ser humano que era,
tinha características positivas mas negativas, também.
Com este reconhecimento evitará a culpabilização do próprio
e a idealização do sujeito perdido, passando a conseguir mobilizar esforços
para um reinvestimento em novos objetos que levarão nunca ao esquecimento do
ente perdido – mas também não é isso que se pretende – mas antes à resolução
pacífica do processo de luto.
http://www.psicologia.pt/artigos/ver_artigo.php?codigo=A0158
video
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