2º As - 2014/15

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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Relatório nº 69_ 12º Ano _ 2015/2016

Lição 163 e 164                                                 1 de junho 2016



Sumario: Factores promotores de bem estar: necessidades físicas, psicológicas, espirituais e sociais.
                 Realização de uma ficha de trabalho.
                        Aspectos específicos no apoio ao cuidados no final de vida.
                        A morte e luto.


Resumo: A aula começou com a saudaçao de bom dia, de seguida entregou uma ficha de avaliação do modulo 10 (ficha nº 1)
               No segundo tempo foi entregue uma ficha informativa sobre a morte e luto. (ficha nº2)
               Assistimos tambem a um video de como devemos tratar de um morto, os seu procedimentos. (no final)


ficha nº1

Fatores promotores de bem-estar: necessidades físicas, psicológicas, sociais e espirituais
A morte é um processo que embora biológico, ao longo dos séculos foi assumindo características e rituais diferentes, fruto de uma complexa teia de relações entre o cultural, o económico, o político e o ideológico.
 Nos primórdios da humanidade a morte fazia parte do quotidiano das famílias, sendo presenciada pelos elementos da família, pela comunidade e até pelas crianças.
Com a evolução tecnológica, científica e mesmo social, a morte foi sendo desenraizada do contexto familiar, passando a ocorrer no meio hospitalar onde e através de cuidados intensivos é possível o prolongamento da vida, fazendo da morte um acontecimento distante.
As instituições de saúde e a medicina no século XXI deveriam evoluir no sentido
De dar resposta aos novos desafios, passando por profundas mudanças orientadas
Fundamentalmente para dois modelos: o modelo preventivo/curativo e o modelo paliativo.

Stresse e Coping na fase final de vida de doença oncológica
O  coping  concebido  como  um  conjunto  de  estratégias  utilizadas  para  lidar com  acontecimentos  potenciadores  de stresse, como a doença, tem sido  objeto  de estudo  nas ciências  sociais e humanas,  nomeadamente na  psicologia.
  Nos últimos tempos  os  processos  adaptativos  vivenciados  pelas  pessoas  durante  as experiências  de  transição  saúde-doença  têm  vindo  a  assumir  especial  relevância como área de estudo e de intervenção  em enfermagem. 
Sendo  o  coping  um dos determinantes nestes processos, tem vindo a constituir-se como um foco da prática  dos enfermeiros, no sentido de ajudar o doente a desenvolver estratégias de coping melhor  adaptativas  e  por  conseguinte  potencializadoras  de  melhor  qualidade  de vida e bem-estar.
Responda às seguintes questões:
1.       Modelo preventivo/curativo e o modelo paliativo

2.       Indique  a importância da utilização do Coping, em enfermagem, na fase de final de vida.


ficha nº2

A Morte e o Luto - Quando chega a hora da partida
Ao nascermos todos ficamos sujeitos a uma mesma limitação: a morte. Apesar de nos ser a todos familiar – quer pela experiência próxima do falecimento de familiares quer de amigos ou mesmo desconhecidos – o tema da morte e do luto é um dos mais difíceis de abordar, causando um sofrimento terrível.
O termo luto refere-se à perda real do objeto – de uma pessoa (ente querido, familiar, amigo...). Embora o luto possa ser acompanhado de depressão e ambos apresentem algumas similitudes torna-se importante demarcar estas duas situações. Em primeiro lugar porque embora não haja luto sem depressão, pode obviamente haver depressão sem luto.
Enquanto na depressão o sujeito não sabe muito bem o que perdeu (perdeu o amor do objeto), no luto o indivíduo sabe muito bem que perder o objeto (embora por vezes, principalmente nos primeiros momentos haja alguma tendência para negar a realidade com o intuito de evita a dor).
O trabalho de luto, cuja duração é variável – o luto normal está fixado em cerca de 9 meses –, consiste em desinvestir no objeto perdido por investimento em novos objetos. Quando o sujeito não realiza esta tarefa produz um luto patológico.
Para despegar do objeto perdido é necessária uma certa carga de agressividade que nem todos os indivíduos conseguem dirigir ao objeto perdido ficando antes num registo de idealização e relembrando geralmente apenas os melhores momentos.
De acordo com os autores da psicodinâmica, o luto patológico tem duas razões de ser: a relação não foi suficientemente vivida (quer por ter sido muito curta – como acontece aos pais de bebés que morrem precocemente – quer por ter ficado aquém das expectativas) ou então o indivíduo prefere viver num falso pressuposto (que conduzirá aos terrenos drásticos da psicose) do que a encarar a perda real do objeto.
Aquando de uma perda, a primeira reação passa geralmente pela colocação da culpa no exterior – projeção da culpa. De seguida, o sujeito tende a interrogar-se do que poderia ter feito para evitar a perda, o que geralmente leva a uma inflexão da culpa sobre o próprio – culpabilização – por oposição à idealização do sujeito perdido.
Para o sujeito conseguir terminar o trabalho de luto é importante haver uma deflexão da agressividade, na qual o sujeito consegue atribuir alguma culpa ao sujeito perdido que como ser humano que era, tinha características positivas mas negativas, também.
Com este reconhecimento evitará a culpabilização do próprio e a idealização do sujeito perdido, passando a conseguir mobilizar esforços para um reinvestimento em novos objetos que levarão nunca ao esquecimento do ente perdido – mas também não é isso que se pretende – mas antes à resolução pacífica do processo de luto.

http://www.psicologia.pt/artigos/ver_artigo.php?codigo=A0158



video


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